A Menina Que Veio do Outro Lado: Siúil, a Rún — 3
Shiva não consegue conter o entusiasmo por estar com a tia que julgava nunca mais poder ver. No entanto, o caminho esconde uma escuridão profunda. Por entre o relinchar dos cavalos e as vozes graves e gélidas, começa a desenhar-se o destino da menina que voltou do Outro Lado. Mas onde será o seu verdadeiro lugar? A que Lado pertencerá Shiva?
Este é um conto de fadas sobre dois seres - um, humano; o outro, não humano - e sobre as manhãs, as noites, a luz e as sombras em que se encontraram.
Mas, onde começou tudo?
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A Menina Que Veio do Outro Lado: Siúil, a Rún — 1
Era Uma Vez…
uma terra muito longínqua, na qual havia dois países: o país de fora, onde viviam criaturas que, rezava a história, amaldiçoavam pelo toque; e o país de dentro, onde habitavam os humanos. A menina e o Doutor, que nunca se deviam ter cruzado, conheceram-se, e assim começa esta história…
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A Menina Que Veio do Outro Lado: Siúil, a Rún — 2
Não devia ser tocada por eles.
Quem tocou em Shiva foi um forasteiro - aquela mão não era a do Doutor. A possibilidade de a maldição transformar Shiva numa forasteira deixa a menina confusa e o Doutor petrificado… Mas qual o significado da palavra sussurrada pelo forasteiro nesse clima de caos pacífico: «mãe»?
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