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Sinopse
A UNICEF estima que 1 em cada 5 raparigas e mulheres e 1 em cada 7 rapazes e homens foram vítimas de violência sexual durante a infância e adolescência.
Na maioria dos casos, a violência sexual é infligida por alguém do seu círculo de confiança, muitas vezes na sua própria casa.
Os dados dos últimos anos indicam que, em Portugal, os crimes sexuais contra crianças têm vindo a aumentar.
A violência sexual contra crianças e jovens é uma realidade que não podemos ignorar. Por mais que não queiramos pensar nessa possibilidade, é sobre os adultos que recai a responsabilidade de manter os mais novos seguros e protegidos. Mais do que estar apenas atentos, temos de ser capazes de lhes mostrar, consoante a sua idade e maturidade, como identificar eventuais situações de risco e como pedir ajuda o mais cedo possível.
Mas sabemos fazê-lo?
Neste guia prático, Rute Agulhas, psicóloga, e Jorge Neo Costa, assistente social, com mais de duas décadas de experiência profissional na área da violência sexual contra crianças e jovens, e membros do Grupo VITA - Grupo de acompanhamento das situações de violência sexual contra crianças e adultos vulneráveis no contexto da Igreja Católica em Portugal, mostram-nos como criar ambientes de cuidado e proteção.
Este guia está organizado em três pilares fundamentais:
CONHECER esta realidade, pois só assim podemos preveni-la ou reconhecer sinais de alerta.
PREVENIR que aconteça, conversando com as crianças sobre o corpo e o consentimento, aproveitando os momentos do dia a dia e sempre de uma forma ajustada à sua idade e maturidade.
(RE)AGIR em caso de uma suspeita ou revelação.
Se deseja proteger as crianças e garantir que crescem num ambiente seguro, então este livro é para si.
Detalhes
- Título Original Como falar com as crianças sobre o corpo e o consentimento
- Categoria Não Ficção
- Sub-categoria Pedagogia/Parentalidade
- ISBN 9789899181847
- Nº de Páginas 176
- Data de Lançamento 2/2025
- Dimensões n/a
- Formato Capa Mole
- Peso 100g
Citações
- «Contrariamente ao que muitas vezes se pensa, as pessoas que agridem sexualmente não apresentam um perfil típico, nem tampouco são identificáveis a olho nu. A ideia de que as pessoas que agridem sexualmente são homens adultos assustadores que surpreendem as vítimas e recorrem à violência é uma ideia muito errada!»
- As pessoas que agridem sexualmente podem ser homens ou mulheres, maiores ou menores de idade, solteiros ou casados e ter qualquer profissão ou religião. Também não se caracterizam por ter uma determinada orientação sexual ou identidade de género.